Com um acordo nos bastidores da Assembleia Legislativa para ser o novo presidente da Casa, no biênio 2025-2026, o deputado estadual Max Russi (PSB) relatou à imprensa que já foi procurado pelo colega Júlio Campos (UB), que sinalizou o desejo de compor a futura Mesa Diretora. No entanto, frisou que não pôde fechar qualquer tipo de acordo por entender que a processo ainda é precoce e buscará um "consenso" mais adiante.
"Ele [Júlio Campos] fala para mim que quer compor, para ter espaço e ver como ele pode estar participando. Acho que esse é o momento de todo mundo [sinalizar, mas] acho que é muito antecipado essa eleição de Mesa, tem muita discussão à frente. Ele falou esses dias: E aí, Max, vamos compor? Eu falei para esperarmos, para ver, eu vou discutir isso com todo mundo, não posso fazer compromisso com um ou com outro, vou discutir com todo mundo", disse Max Russi, nesta quinta-feira (16).
Nos últimos dias, Júlio tem tensionado às projeções, afirmando que não se pode ter apenas uma "seleto" grupo fazendo rodízio no comando da Mesa e expôs o desejo de participar, seja compondo ou até mesmo disputando à presidência da Assembleia Legislativa. A sinalização não tem sido bem vista por alguns parlamentares como Janaina Riva (MDB), que chegou a dizer que já tem "outros na fila" com mais tempo de Casa.
Max estava no páreo da disputa para o biênio de 2023/-024, mas recuou para que o deputado estadual Eduardo Botelho (UB) pudesse concorrer ao 4º mandato consecutivo e ficou como 1º. Agora, por meio de um acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) , reconduções por mais de duas legislaturas estão vedadas.
Neste cenário, Max conseguiu um acordo para ser o sucessor de Botelho e já coloca seu nome à disposição. Entretanto, parlamentares exergam o deputado subserviente ao governador Mauro Mendes (UB), o que poderia atrapalhar a independência do Legislativo.
"Eu vou ser candidato, vou colocar meu nome e tenho essa vontade e desejo. Acho que contribui no período que estive lá e tenho mais a contribuir. Lógico que não sou candidato de mim mesmo, tem que ter uma chapa, os votos, o apoio. Eu sinto a simpatia de muitos parlamentares por meu nome e espero que continue até o próximo ano", alegou.
O socialista reforçou que todos os parlamentares possuem autonomia para se candidatar à Mesa Diretora, porém, concorda com Janaina, de que o futuro presidente precisa ter bom poder de articulação e tempo de Casa para entender as características individuais de cada colega e o bom funcionamento dos trabalhos legislativos.
"Não vou dizer de mais antigos ou de mais novos. Todo mundo pode colocar o nome, o que eu entendo da deputada Janaina e que é muitos estão trabalhando há mais tempo, têm mais tempo que estão dentro do Parlamento , desejo isso também, então vejo nesse sentido. Mas os 24 têm condições e podem colocar o nome, é uma articulação", concluiu.
Rdnews
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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