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23/08/2021 as 08:40:08 | por CPB |

Os ritmos do descanso

“E Deus abençoou o sétimo dia e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, tinha feito”

Fotografo: CPB
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Os ritmos do descanso
Lição 9
21 a 27 de agosto
Os ritmos do descanso
 
Sábado à tarde
Ano Bíblico: Jr 36-38
 
VERSO PARA MEMORIZAR: “E Deus abençoou o sétimo dia e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, tinha feito” (Gn 2:3).
 
LEITURAS DA SEMANA: Gn 1; Êx 20:8-11; Êx 16:14-31; Dt 5:12-15; Sl 92; Is 58:13
Imagine como foram os atos da criação – luz em meio às trevas, oceanos repletos de vida, pássaros levantando voo. E a criação sobrenatural de Adão e Eva? Não podemos sequer começar a compreender como Deus fez isso.No entanto, depois da criação ativa, Deus voltou Sua atenção para outra coisa. Não parecia tão espetacular quanto baleias saltitantes ou deslumbrantes exibições de penas. Deus simplesmente criou um dia, o sétimo dia, e o tornou especial. Mesmo antes que a humanidade se precipitasse na vida estressante imposta por nós mesmos, Deus estabeleceu um marcador como auxílio vivo à memória. Ele queria que esse dia fosse um momento para interrompermos nossas atividades e aproveitarmos a vida – um dia para ser e não fazer, para celebrar a dádiva da relva, do ar, da vida selvagem, da água, das pessoas e, acima de tudo, do Criador de toda boa dádiva.
 
Esse convite ao descanso continuou mesmo depois que o primeiro casal foi exilado do Éden. Deus queria ter certeza de que o convite resistiria ao teste do tempo e, portanto, desde o início, Ele o entrelaçou na própria estrutura do tempo.
 
Nesta semana estudaremos o maravilhoso convite de Deus para entrarmos, repetidamente, em um descanso dinâmico, a cada sete dias.

Domingo, 22 de agosto
Ano Bíblico: Jr 39-41
Prelúdio ao descanso
 
No princípio, Deus estava ali. Ele falou e tudo passou a existir. A luz separou o dia da noite; o firmamento, o céu e os mares passaram a existir no segundo dia; a terra seca e a vegetação vieram no terceiro. Deus formou a estrutura básica do tempo e da geografia e a preencheu nos três dias seguintes. Os luzeiros governavam o céu de dia e de noite. Diferentemente das histórias das culturas antigas, o relato bíblico diz que o Sol, a Lua e as estrelas não são deuses. Eles entraram em cena somente no quarto dia e estavam sujeitos à palavra do Criador. A descrição que Moisés fez do quinto e sexto dias (Gn 1:20-31) é repleta de vida e beleza. Pássaros, peixes, animais terrestres – todos ocupavam o espaço preparado por Deus.
 
1. O que a avaliação de Deus indica sobre a criação? Gn 1:1-31
 
Deus não criou um espaço qualquer; era um lugar perfeito. Criaturas enchiam a Terra. Como o refrão de uma melodia, Deus dizia que tudo "era bom”, ao término de cada dia.
 
2. O que foi diferente na criação da humanidade em relação ao restante das criaturas da Terra? Gn 1:26, 27; 2:7, 21-24
 
Deus Se inclinou e começou a dar forma ao barro. A criação da humanidade à imagem e semelhança de Deus é uma lição prática de intimidade e proximidade. Deus Se inclinou e soprou o fôlego de vida nas narinas de Adão, e ali estava então um ser vivo. A criação especial de Eva a partir da costela de Adão adiciona outro elemento importante à semana da criação. O casamento é parte do plano de Deus para a humanidade – uma parceria sagrada entre ‘ish e ‘ishshah, “homem” e “mulher”.
 
Quando Deus examinou tudo o que tinha feito no sexto dia, o refrão soou diferente: “Deus viu tudo o que havia feito, e eis que era muito bom” (Gn 1:31, ênfase acrescentada).
 
Pense na diferença radical entre a história bíblica da criação e as narrativas que não têm a orientação da Bíblia. Precisamos depender da Palavra de Deus para entender a verdade?

Segunda-feira, 23 de agosto
Ano Bíblico: Jr 42-44
A ordem para descansar
 
A criação podia ser “muito boa”, mas ainda não estava completa. Ela terminou com o descanso de Deus e uma bênção especial sobre o sétimo dia, o sábado. “E Deus abençoou o sétimo dia e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, tinha feito” (Gn 2:3). O sábado é parte da criação divina. É o auge da criação. Deus fez o descanso e criou um espaço para comunhão no qual o ser humano pudesse interromper suas atividades cotidianas e descansar lado a lado com o Criador.
 
Infelizmente, o pecado entrou no mundo e mudou as coisas. Não há mais comunhão direta com Deus. Há nascimentos dolorosos, trabalho árduo, relacionamentos frágeis e disfuncionais, angústias e pesares que conhecemos como parte da vida. Mesmo assim, o sábado permanece como símbolo duradouro da criação e da esperança e promessa da recriação. Se o homem precisava do descanso sabático antes do pecado, quanto mais depois?
 
Muitos anos depois da criação, quando Deus libertou Seus filhos da escravidão no Egito, Ele os fez lembrar novamente desse dia especial.
 
3. Leia Êxodo 20:8-11. Qual é a importância do sábado em relação à criação? Assinale a alternativa correta:
 
A. ( ) O sábado nos remete à nossa origem e formação.
 
B. ( ) O sábado serviu apenas para Adão e Eva.
 
Com esse mandamento, Deus nos convida a nos lembrar de nossas origens. Ao contrário do que muitos creem, não somos produtos eventuais de forças indiferentes, insensíveis e inconscientes. Fomos criados à imagem de Deus para compartilhar da comunhão com o Senhor. Não importa que os israelitas tivessem sido tratados como escravos sem valor. A cada sábado, de maneira especial, eles eram convidados a lembrar quem realmente eram: seres feitos à imagem do próprio Deus.
 
“E uma vez que o sábado é uma lembrança da obra da criação, é um testemunho do amor e do poder de Cristo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 281).
 
Pense na importância da doutrina da criação em seis dias. Afinal, que outro ensino é tão importante a ponto de Deus ordenar que devotemos um sétimo da nossa vida, todas as semanas, sem exceção, para lembrar desse ensino? Por que é essencial lembrar da nossa verdadeira origem, conforme descrita no livro de Gênesis?

Terça-feira, 24 de agosto
Ano Bíblico: Jr 45-48
Novas circunstâncias
 
Após 40 anos de peregrinação no deserto, surgiu uma nova geração de israelitas que tinha vagas lembranças do Egito. Eles tiveram uma experiência muito diferente da vida de seus pais e haviam testemunhado a repetida falta de fé de seus antepassados e, como consequência, também tiveram que vagar pelo deserto enquanto a geração de seus pais ia morrendo. Eles tiveram o privilégio de ter o santuário no centro do acampamento e podiam ver a nuvem indicando a presença de Deus pairando sobre o tabernáculo. Quando a nuvem se movia, eles sabiam que era hora de fazer as malas e segui-la. Essa nuvem que fornecia sombra durante o dia e luz e calor à noite era um lembrete constante do amor e do cuidado de Deus por eles.
 
4. Qual lembrete personalizado do descanso sabático eles tinham? Êx 16:14- 31.
 
Assinale a alternativa correta:
 
A. ( ) Eles tinham o lembrete da arca da aliança.
 
B. ( ) Eles tinham o lembrete do maná, que caía em dobro na sexta-feira.
 
Diferente da teologia popular, esse texto prova que o sábado é anterior ao Sinai.
 
O que aconteceu? O alimento especial que Deus provia era um lembrete diário de que o Criador sustenta a criação. De modo tangível, o Senhor supria suas necessidades. Cada dia em que a comida aparecia e desaparecia com o Sol era um milagre. Sempre que alguém tentava guardar o maná para o dia seguinte, ele apodrecia e cheirava mal; no entanto, todas as sextas-feiras havia porção dupla, e o que restava para o sábado permanecia miraculosamente fresco.
 
Israel agora tinha o serviço do santuário e todas as leis e regulamentos registrados em Levítico e Números. Ainda assim, o idoso Moisés convocou todos, repetiu a história do povo e recapitulou as leis que Deus tinha dado (Dt 5:6-22).
 
Essa nova geração finalmente estava pronta para entrar na Terra Prometida. Israel estava prestes a passar por uma mudança de liderança, e Moisés desejava garantir que eles se lembrassem de quem eram e qual era sua missão. Ele não queria que repetissem os erros de seus pais. Portanto, ele repetiu as leis de Deus. Os Dez Mandamentos foram repetidos para que aquela geração, prestes a conquistar Canaã, não se esquecesse deles.
 
Os mortos em Cristo aguardam inconscientes a segunda vinda Dele. Sentirão como se tivessem esperado apenas um momento. O retorno de Jesus está sempre mais perto do que imaginamos. O sábado nos lembra do que Deus fez por nós e do que Ele fará por nós na volta de Jesus?

Quarta-feira, 25 de agosto
Ano Bíblico: Jr 49, 50
Outro motivo para descansar
 
Os israelitas estavam acampados no lado oriental do Jordão. Haviam tomado posse das terras do rei de Basã e de dois reis dos amorreus. Mais uma vez, naquele momento crucial, Moisés reuniu o povo e o lembrou de que a aliança feita no Sinai não era apenas para seus pais, mas para eles também. Ele então repetiu os Dez Mandamentos para benefício deles.
 
5. Compare Êxodo 20:8-11 e Deuteronômio 5:12-15. Qual é a diferença na maneira em que o mandamento do sábado foi expresso nessas passagens?
 
Em Êxodo 20:8, o mandamento começa com a ordem: “Lembre-se”. Em Deuteronômio 5:12, começa com a palavra “Guarde”. A palavra “lembrar” aparece posteriormente no próprio mandamento (Dt 5:15). Nesse verso, eles foram instruídos a se lembrarem de que haviam sido escravos. Embora aquela geração tivesse crescido livre, todos eles teriam nascido na escravidão se não fosse o resgate milagroso. O mandamento do sábado devia lembrá-los de que o mesmo Deus que esteve ativo na história da criação também estava ativo em sua libertação: “O Senhor, seu Deus, o tirou de lá com mão poderosa e braço estendido” (Dt 5:15).
 
Essa verdade se encaixa nas circunstâncias dos israelitas daquele momento, que estavam pela segunda vez na fronteira da terra prometida, cerca de quarenta anos depois que a primeira geração tinha falhado tão miseravelmente. Eles eram tão incapazes de conquistar aquela terra quanto seus antepassados o foram de escapar do Egito. Necessitavam do Deus que age com “mão poderosa” e com “braço estendido”.
 
O sábado estava prestes a assumir uma dimensão adicional. Visto que Deus é o Libertador, Israel devia guardar o dia de sábado (Dt 5:15).
 
A criação está relacionada ao sábado, mesmo em Deuteronômio 5, apesar da motivação diferente. Em certo sentido, a libertação de Israel do Egito foi o início de uma nova criação, semelhante à história da criação em Gênesis. O povo libertado era a nova criação (Is 43:15).
 
O Êxodo é visto como símbolo da libertação do pecado, ou seja, da redenção. Por isso, encontramos no sábado um símbolo tanto da criação quanto da redenção. De maneira muito real, então, o sábado nos aponta para Jesus, nosso Criador e Redentor.
 
Leia João 1:1-13. O que esses versos nos ensinam sobre Jesus como nosso Criador e Redentor?

Quinta-feira, 26 de agosto
Ano Bíblico: Jr 51, 52
Guardando o sábado
 
Deus ordena que Seu povo guarde o sábado. Junto com os mandamentos “não matarás” e “não furtarás” está o mandamento para lembrarmos do Seu dia, mesmo que a Bíblia não dê detalhes de como devemos guardá-lo exatamente.
 
6. Que atmosfera deve ser criada e promovida no sábado? Sl 92; Is 58:13
 
Visto que a guarda do sábado significa celebrar a criação e a redenção, sua atmosfera deve ser de alegria e deleite no Senhor, não de tristeza.
 
A lembrança do sábado não começa no sétimo dia. Como o primeiro sábado foi o ponto alto da criação, devemos “nos lembrar do sábado” durante a semana e planejar para deixar de lado o trabalho semanal e santificar o sábado quando ele chegar. A preparação intencional durante a semana e especialmente no dia de preparação (Mc 15:42) – a sexta-feira – é essencial e aumenta a alegria, à medida que cresce a expectativa para esse dia especial.
 
7. Que aspecto importante da guarda do sábado é destacado em Levítico 19:3?
 
A guarda do sábado também significa cultivar o relacionamento com a família e os amigos. Deus concede tempo para uma concentrada comunhão com a família e inclui o descanso até para os servos e os animais (Êx 20:8-11). O sábado e a família andam juntos.
 
Embora o tempo para descanso e para a família sejam princípios importantes, a guarda do sábado também significa adorar a Deus coletivamente com a família da igreja. Jesus participou de cultos de adoração e os promoveu (Lv 23:3; Lc 4:16; Hb 10:25).
 
Mesmo que nossa rotina e ritmo semanal sejam apressados, no fundo do nosso coração, há um anseio pelo verdadeiro descanso sabático e pela comunhão com o Criador. Ao nos lembrarmos de interromper nossos negócios, de planejar passar mais tempo com Deus e de nutrir os relacionamentos, entramos no ritmo e no descanso do sábado.
 
 
Qual tem sido sua experiência com o sábado e com as bênçãos que obtemos de sua guarda? O que mais você pode fazer para torná-lo o momento sagrado que deveria ser?

Sexta-feira, 27 de agosto
Ano Bíblico:
Estudo adicional
 
“Deus deu aos homens o memorial de Seu poder criador para que O discernissem nas obras de Suas mãos. O sábado nos convida a contemplar, nas obras criadas, a glória do Criador [...]. Mais do que em qualquer outro dia, devemos, no santo dia de descanso, estudar as mensagens que Deus escreveu para nós na natureza [...]. À medida que penetramos no seio da natureza, Cristo nos torna real Sua presença, e nos fala ao coração de Sua paz e amor” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 25, 26). “Uma das razões importantes pelas quais o Senhor libertou Israel da escravidão do Egito foi para que o povo pudesse guardar Seu santo sábado [...]. Evidentemente, Moisés e Arão renovaram o ensino sobre a santidade do sábado, pois o faraó se queixou a eles: ‘Vocês ainda querem que eles [o povo] descansem de suas tarefas!’ (Êx 5:5). Isso indica que Moisés e Arão começaram uma reforma do sábado no Egito.
 
“Entretanto, a observância do sábado não era para ser uma comemoração da escravidão do povo no Egito. A observância do sábado como lembrança da criação devia incluir uma lembrança alegre da libertação da opressão religiosa no Egito, que dificultava a observância do sábado. Da mesma forma, a libertação da escravidão devia acender para sempre no coração do povo uma terna consideração pelos pobres e oprimidos, pelos órfãos e viúvas” (Nota do apêndice do livro de Ellen G. White, From Eternity Past, p. 549).
 
Perguntas para consideração
 
1. Como o sábado mostra que a evolução teísta e o adventismo do sétimo dia são incompatíveis? Por que santificar o sétimo dia na comemoração de bilhões de anos, quando a Palavra diz que o sábado foi santificado após os primeiros seis dias da criação?
 
2. O que você acha do argumento de que o dia não importa, contanto que tenhamos um dia de descanso por semana, ou de que Jesus é nosso descanso sabático e que, portanto, não há necessidade de guardar nenhum dia como dia de descanso?
 
3. O sábado pode ser um lembrete da liberdade? Como evitar torná-lo restritivo e legalista?
 
4. Alguns dizem que guardar o sábado é tentar garantir a salvação. Você concorda com isso?
 
Respostas e atividades da semana: 1. Tudo o que Ele havia criado era “bom”. 2. Ao criar o homem e a mulher, o Senhor não usou apenas Sua palavra, mas as próprias mãos, formando o homem do barro e soprando o fôlego de vida em suas narinas. A humanidade foi criada à Sua semelhança. 3. A. 4. B. 5. Em Êxodo 20, o mandamento faz referência à criação divina; em Deuteronômio 5, o mandamento faz referência à libertação da escravidão no Egito. 6. Devemos promover o louvor, a adoração e contemplação das obras do Senhor e cuidar dos interesses do nosso próximo. 7. O bom relacionamento familiar.
 

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